quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sonhos Flutuantes - 04/01/2005 - Letárgico

Sou um gigante de cinco metros de altura
Com grandes asas brancas
Uma criança precisa da minha ajuda
Mas não consigo voar

Luto contra uma grande bola de fogo
Empunhando a minha excalibur
Destruo o olho da maldade
Que tenta ludibriar-me com falsa bondade

A morte, com sua lâmina, observa-me
Enfêrmo sobre uma cama
Seu silêncio corta o ar
Dizendo-me: "Eu posso esperar"

Então, levanto e mergulho no caminho das flores
Das flores perfumadas e suas pétalas frias
Emergindo nos braços da minha genitora

Flutuando em brisas espumantes
Navegando em espumas flutuantes

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